quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Respondendo a algumas perguntas..

Olás,

Fiquei feliz de saber que tem gente interessada e que gostaram das dicas.

Respondendo então às perguntas:
Cada país possui uma regulamentação oficial para o/a au pair. O papel das agências é garantir que o seu intercâmbio esteja de acordo com as normas. Entretanto, como disse anteriormente, você pode fazer você mesmo o papel das agências e é muito simples.

Na Bélgica, por exemplo, as famílias são obrigadas a te matricular em uma instituição reconhecida, e o salário não deve ser inferior a 450 euros, bem como as horas de ‘trabalho’ não podem ultrapassar 4 por dia e 20 por semana. O jovem deve ter idade entre 18 e 25 anos. Já na Áustria a idade se estende entre 18 e 28, o salário é de 357,74€, porém quem fica um ano recebe 15 vezes esse pagamento (dois adicionais de férias e um bônus de natal). O au pair que mora durante um ano com a família tem direito a 1 mês de férias.

Essas questões variam então de acordo com o país que vocês desejam ir, os quais “defendem” o jovem. Vocês têm acesso a essas informações no próprio site que eu mencionei anteriormente, sob o item “visa and regulations”. Na maioria das vezes duas semanas são suficientes para você organizar todos os documentos e já poder ir ‘oficializado’.

Dica1: se informem, entrem em contato com os institutos que regulam a permanência do au pair no país.

Dica2: não deixem a família unicamente se encarregar dos tramites legais, falem que vocês desejam escrever também para os institutos reguladores. Entretanto, convém primeiramente perguntar à família se ela conhece as leis em voga no seu país (especifiquem detalhes) e se pretendem cumprir com elas. Façam um contrato e peçam para a família assinar. Acho, entretanto, que essas dicas valem para quem deseja trancar a faculdade e passar um período maior ( 3, 6 meses a 1 ano), e que, para quem deseja ficar apenas 1 ou 2 meses, pode haver certa flexibilidade.

Dica3: de novo, entrem em detalhes com a família, e dêem atenção a uma família que você gostar. Elas valorizam o/a au pair que faz isso, e sabem quando você está mandando e-mails para um milhão de famílias e atirando para todos os lados.

Dica 4: ofereçam cartas de recomendação, ou contatos de pessoas que possam falar um pouquinho sobre você.

Dica 5: como saber se a família é idônea? Não tem como estar nunca 100% certo disso, mas a segurança que você consegue através desse site é a mesma que através de agências de intercambio, se não for inclusive maior, uma vez que você tem a chance de conhecer bem a família e tratar diretamente com ela. A dica é pedir também contatos para referência e pedir para ver as crianças na web cam. No meu caso, até para a avó das crianças eu liguei para conversar sobre a família – o que me fez sentir muito mais segura, principalmente porque era uma família constituída de pai e filhos, sem mãe.

Para quem perguntou, o site é seguro sim. Mas o site não controla quem o adere, então conversem muito com a família que escolherem. Vocês vão sentir rapidamente quais são as suas verdadeiras intenções. Talvez uma outra dica seja escrever para quem já foi e já voltou – vocês podem achar “ex au pair” no próprio site, no Orkut, no facebook.. não é difícil encontrar. A maioria das famílias já recebeu au pair antes: quem melhor do que eles para descrever sua experiência com aquela família? Mas fiquem espertos, a minha família da Bélgica me disse que a próxima au pair depois de mim era péssima porque não interagia com a família e só reclamava.

Deu pra ajudar um pouquinho mais?

7 comentários:

  1. Parabéns pelo blog garota, bacana da sua parte compartilhar suas experiencias com os outros e ainda ter boa vontade pra tirar as dúvidas que aparecem. Esteja certa que voce esta ajudando um bocado de gente.
    Nunca tive interesse em au pair mas admiro a iniciativa de divulgar uma ideia que depende muito mais do esforço individual que de grana.
    Quanto aos trainnes no exterior sei de programas que te arrumam estágio por um preço Bacana, mas desconheço iniciativas " faça voce mesmo " . . .
    fico por aqui . . . um abraço

    ResponderExcluir
  2. Oi João, pois é, no caso do au pair, tem família igual tem candidato, então é digamos, garantido. Oportunidades de trainee são como qualquer emprego, concorridas, mas quem nunca tentar nunca vai passar nao é mesmo?

    ResponderExcluir
  3. Olá Ju!

    Demais esse novo post, me ajudou muito! Minhas idéias ficaram bem mais claras, só tenho mais uma dúvida! hehehe
    Na dica 2 vc fala em trancar a facul, o programa de au pair pode ser pra quem já tenha se formado né? Você disse isso pq é mais difícil conseguir o visto quando não temos um vinculo com nosso país?
    Obrigadaaa!
    Bjus.

    ResponderExcluir
  4. Oi Vivian, não, absolutamente. Eu disse de trancar a faculdade pois é quando as pessoas costumam ter a chance de ter 6 meses "livres", ao passo que muitas pessoas que já se formaram trabalham e não podem simplesmente pedir tamanhas férias. Então, até onde eu sei, você não precisa ter vínculo com o seu país nao, inclusive pode-se ter até 28 anos mais ou menos para ser au pair. Se você já escolheu uma família, e vice-versa, o visto é garantido, eu tenho quase certeza. Em alguns países, para quem quer ficar um ano, deve-se pedir um visto 6 meses e posteriormente renová-lo por mais 6 sem maiores dificuldades. A maioria impõe limite máximo de 1 ano para o intercâmbio.
    Abraços..

    ResponderExcluir
  5. Muito obrigadaaa! Quero fazer de 6 meses, mas só em 2011, to pesquisando td agora p dar td certo! hehehe
    Obrigada pelas dicas, vou entrar sempre no seu blog!

    Até mais.

    ResponderExcluir
  6. Nossa blog muito bom, eu já fiz meu cadastro no aupair world, eu só queria saber se todo au pair tem que ser "babá", e na verdade eu também gostaria de ir pra lá pra fazer parte de alguma escola de dança, ou de artes, existe essa possibilidade?

    ResponderExcluir
  7. Au pair é isso: você mora com familias com crianças e ajuda a cuidar delas por mais ou menos 4 horas por dia, e curte o resto do dia, faz cursos, viaja. A familia paga curso de idiomas, mas você poderia negociar outros cursos com certeza. Na escola em que eu estudei francês tinha até curso de gastronomia, e você paga apenas uma taxa simbolica.

    ResponderExcluir